O projeto Lux Fidelis iniciou em Agosto de 2024 e levou de Viena a Coimbra, passando por Madrid, Cantanhede, Sardoal, Vila Nova de Gaia, Castanheira de Pera e Porto uma programação de excelência na área da música erudita. O projeto promoveu a música de compositores e de jovens interpretes portugueses e trouxe para masteclasses jovens pianistas e professores de grandes instituições mundiais, oriundos de dezenas de países A Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto (ESE-IPP) teve um papel relevante nesta edição, contribuindo para a implementação de estratégias inovadoras de inclusão e acessibilidade e de interatividade entre música e artes visuais.
A colaboração da ESE tornou-se visível em ações que reforçaram a acessibilidade para pessoas cegas e surdas, incluindo a tradução simultânea em Língua Gestual Portuguesa e a produção de programas em Braille. Além disso, docentes da ESE participaram ativamente na conceção e dinamização de ações de formação (interartes, abordando a relação entre música e as artes visuais e de música e inclusão).
Com a dinamização da UTC de Artes Visuais pela professora Maria Manuela Lopes e o envolvimento de outros docentes da ESE como Rui Teles, Susana Barbosa e Jorge Alexandre Costa o projeto consolidou-se como um exemplo de práticas interdisciplinares no ensino e na promoção da acessibilidade cultural. A participação da ESE no Lux Fidelis reforça o seu compromisso com uma educação artística inclusiva, que permite a democratização do acesso às artes e o desenvolvimento de novos modelos pedagógicos.