Wordraw é uma ferramenta colaborativa de escrita e desenho que apela à colaboração ativa; visa promover ligações sociais, alargar perceções, evidenciar diferenças, partilhar pontos de vista, reativar sinergias, criar condições para o exercício socialmente integrado da subjetividade; incentiva a partilha, a negociação, a troca, a entreajuda. Versátil e multifuncional, este mecanismo procura contribuir para a ação experimental inter e transdiciplinar, para a problematização do desenho e da escrita enquanto práticas criativas, envolvendo aspetos performativos, retóricos, funcionais, programáticos, afetivos, psicológicos, sociais. Por outras palavras, vamos explorar, colaborar, observar, questionar, refletir, partilhar.
Emílio Remelhe nasceu em Barcelos em 1965. Viveu e trabalhou em Coimbra e Macau, vive e trabalha no Porto. Leciona na ESAD – Escola Superior de Arte e Design de Matosinhos e na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto Unidades Curriculares de Desenho, Ilustração, Escrita Criativa, Narrativas e Guião Gráfico, Narrativas Verbais e Discurso Criativo. Possui licenciatura em Artes Plásticas – Pintura, mestrado em Prática e Teoria do Desenho e doutoramento em Educação Artística. Investigador da ESAD-IDEA e colaborador do i2ADS. Desenvolve atividade no domínio das artes plásticas, da ilustração e da literatura, usando pseudónimos Ficção, prosa poética, teatro, copywriting. Entre texto e ilustração, tem trabalho publicado nas edições Gémeo, Campo das Letras, Livros do Oriente, Porto Editora, Civilização, Caminho, Deriva, Kalandraka, Gailivro, Bags of Books, Abysmo, Portaculturas, Yekibud e, principalmente, nas Eterogémeas. Prémio de literatura Adolfo Simões Müller em 2007 e nomeação pela Sociedade Portuguesa de Autores para o prémio Autores 2010. Entre colaborações assíduas e pontuais, contam-se instituições como a Rede de Bibliotecas, Rede de Museus, Fábrica das Artes/Centro Cultural de Belém, RTP-Canal 2, Cardan/Leitura Furiosa, Serviço Educativo do Museu Serralves, Teatro Maria Matos, Teatro do Bolhão, Galeria da Biodiversidade da UP/Casa Andresen. Para além de coleções particulares está representado nas coleções públicas do World Trade Center – Macau, Instituto Português do Oriente, Fundação Oriente, ANACOM-Autoridade Nacional de Comunicações, Galeria Serpente, Centro de Arte de S. João da Madeira, Shanghai Baoshan International Folk Arts Museum, Museu Amadeo de Souza-Cardoso, Museu da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.